Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/1099
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dc.contributor.authorSilva, Taís Lins Severo da-
dc.date.accessioned2025-02-18T15:49:47Z-
dc.date.available2025-02-18T15:49:47Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/1099-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Em relação às doenças cardiovasculares, a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) caracteriza-se como uma síndrome que afeta o organismo de forma sistêmica decorrente do inadequado funcionamento cardíaco. Associada a desfechos difíceis, a ICC demanda cuidados intensivos. Diante deste cenário, a atuação de profissionais de enfermagem executando um atendimento efetivo, com qualidade e segurança durante a hospitalização em unidade de terapia intensiva (UTI) torna-se indispensável, com a finalidade de minimizar os efeitos causados pela patologia. Existem instrumentos construídos e validados voltados para teoria das Necessidades Humanas Básicas relacionados à assistência de enfermagem, em baixa e média complexidade, aos portadores de ICC, porém, são escassos os planos assistenciais direcionados à terapia intensiva. OBJETIVO: Elaborar e validar um plano assistencial de enfermagem para paciente com insuficiência cardíaca congestiva em Unidade de Terapia Intensiva fundamentado no modelo das necessidades humanas básicas de Wanda Horta. MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa metodológica desenvolvida no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira- IMIP nas UTIs. O estudo foi desenvolvido em cinco etapas: na primeira, realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados: Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Publisher Medline (PUBMED), Sci Verse Scopus (SCOPUS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Cochrane e Bases de Dados de Enfermagem (BDENF). Na segunda etapa, realizou-se a validação de conteúdo do plano assistencial quanto à clareza, relevância, pertinência e abrangência dos itens abordados. Foram escolhidos especialistas na área do construto de interesse, os juízes, de acordo com os critérios de Jasper. Após o aceite, mediante a carta convite, foi enviando por correio eletrônico (e-mail) um questionário para caracterização das atividades profissionais, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), sinopse da Teoria de Wanda Horta e o plano assistencial com instruções anexadas no formato Google Docs. A terceira etapa (validação semântica de face) ocorreu após considerar as modificações e sugestões dos juízes, elaborando-se uma segunda versão do plano assistencial e consequentemente a validação semântica/face. Nessa etapa participaram enfermeiros intensivistas (especialistas) que opinaram acerca da compreensão e clareza do plano assistencial. Na quarta etapa, houve o retorno do plano assistencial para os juízes com a finalidade de adequar às dificuldades apontadas no instrumento quanto à clareza, compreensão e relevância, e consecutivamente a elaboração da versão consensual final. Na quinta e última etapa, a versão final do plano assistencial foi aplicada a outros enfermeiros intensivistas para a análise da consistência interna das respostas por meio da utilização de Teste Alfa de Cronbach. RESULTADOS: O plano assistencial foi considerado confiável mediante avaliações positivamente semelhantes. Os diagnósticos de enfermagem de acordo com o sistema de classificação CIPE para pacientes com ICC mais frequentemente encontrados nos artigos selecionados foram: dispneia, troca de gases prejudicada, edema, função cardíaca prejudicada, fadiga, débito cardíaco prejudicado, dor, risco para infecção, risco de aspiração e risco para queda. As principais intervenções de enfermagem relacionadas aos pacientes com ICC descritas nos artigos selecionados foram: realizar ausculta pulmonar e cardíaca, elevar decúbito a 45º, realizar punção arterial, verificar sinais de descompensação cardíaca, administrar oxigenoterapia, auxiliar paciente no autocuidado, realizar balanço hídrico, verificar presença de sinais flogísticos, manter grades elevadas e leitos travados, aplicar escala de avaliação de dor e administrar drogas vasoativas. Elaborou-se o instrumento com 10 diagnósticos referentes às necessidades psicobiológicas, conforme a teoria das necessidades humanas básicas e 48 intervenções relacionadas à insuficiência cardíaca congestiva, utilizando a taxonomia da CIPE. Após a validação de conteúdo dos juízes, todos os itens apresentaram IVC > 0,80. Houve apenas uma rodada, pois nenhum item foi retirado, apenas melhorado. Na análise semântica foi sugerido acrescentar 13 intervenções de enfermagem, bem como foram alteradas redações que geraram dúvidas. Após essa avaliação houve a segunda validação de conteúdo dos juízes que sugeriram ajustes na redação de três intervenções. Ao final, houve a aplicação do teste Alfa de Cronbach com 25 enfermeiros assistenciais (especialistas) em UTI para verificação da confiabilidade dos diagnósticos e intervenções. O instrumento foi avaliado por seis experts na área da temática escolhida que identificaram concordância entre os itens avaliados, obtendo o valor de Alfa de Cronbach igual a 1, sendo este o valor máximo para validações. CONCLUSÃO: Após realização da revisão de literatura foi construído o plano assistencial de enfermagem para pacientes com ICC em UTI contendo 10 diagnósticos referentes às necessidades psicobiológicas, conforme a teoria das necessidades humanas básicas e 48 intervenções.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAssistência de enfermagempt_BR
dc.subjectInsuficiênica cardíacapt_BR
dc.subjectUnidade de terapia intensivapt_BR
dc.titleElaboração e validação de um plano assistencial de enfermagem ao paciente com insuficiência cardíaca congestiva em unidade de terapia intensivapt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.orientadorSilva, Suzana Lins da-
dc.higia.coorientadorCaminha, Maria de Fátima Costa-
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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